Os paroquianos do Zoio fizeram, ainda, questão de ler um sentido depoimento sentido de agradecimento àquele que foi o seu pároco nos últimos anos.

“O que vamos dizer, não será uma homenagem, porque o Sr Padre Telmo não gostava e ficaríamos sempre aquém.

Pode ser um tempo de ação de graças de todos nós: 

Obrigado, Senhor, pelo tesouro que nos deste, a companhia deste fiel e  santo sacerdote. Passou pela vida repleto de misericórdia, fazendo o bem e ocultando-se para que só Deus brilhasse.

Cuidou de nós, de todas as nossas famílias, tratou-nos as feridas, suavizou-as com o bálsamo da amizade e do carinho. 

Catequisou-nos de forma extraordinária e tão sublime. Conduziu-nos à Fonte guiados pela mão de Maria.

Falou-nos do mandamento novo do Amor, sê-de sempre muito amigos uns dos outros, e do perdão. Ensinou-nos a contemplar, a rezar pelos caminhos, a acreditar que Deus nunca nos abandona e está sempre ao nosso lado.  

Simples e humilde, amava a natureza, reflexo de Deus. Tratava cada um de nós pelo seu nome, pelo nosso nome, como se só cada um de nós existisse.

Tratou-nos como Filhos bem amados do Pai! Agora, quase nos assalta a tentação de dizer como em Betânia: “ Senhor, se estivesses aqui o meu irmão não teria morrido…”. Se estivermos atentos, o Senhor nos responderá: Eu já o Ressuscitei! Espírito Santo; fortalece a nossa Fé, limpa-nos o olhar, toldado por esta dor humana que nos assalta, para que o possamos ver no Coração de Deus e de lá, como um raio de luz, nos continue a iluminar e a dizer-nos com aquele sorriso amável: “que Deus vos ajude!”

Muito obrigado Sr. Padre Telmo”, leram no seu depoimento.