Ampliação do centro social de Mogos "é momento ação de graças" | Diocese Bragança-Miranda
O Bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, procedeu à bênção das obras de ampliação do Centro Social e Paroquial de Mogos, em Carrazeda de Ansiães, bem como de três carrinhas, um momento que considerou "de agradecimento e gratidão por todos os artesãos desta casa" .
As obras inauguradas no passado domingo, coincidiram que a celebração dos 25 anos de existência, "o que é uma alegria e um momento de ação de graças nesta casa de bem, de caridade e de misericórdia cujo aniversário coincide com o terceiro ano do pontificado do Papa Francisco, pelo que é mais uma provocação: Comemorar é sempre a proposta de um caminhar novo", referiu D. José, que considera que é preciso olhar o passado "mas de ver com esperança o futuro e da misericórdia à esperança situa-se a caridade".
Mais de 70% da acção social no distrito de Bragança é da responsabilidade da igreja católica. "É para nós um motivo acrescido de responsabilidade e de uma atenção ainda mais cuidada ao bem comum, sobretudo dos que mais precisam. O bem não faz barulho mas dá que fazer e por isso é importante para nós. Se a justiça é dar a cada um o que lhe pertence a caridade é dar do meu", sublinhou o bispo diocesano.
A ampliação das obras teve um custo total de 203.334, 12 euros, com o projeto a ser comparticipado com 110.525,59 euros e um investimento nacional de 27.631, 40 euros. As obras custaram, no entanto, cerca de 300 mil euros fruto de outros trabalhos realizados. "Uma grande parte dos gastos foram suportados pelo centro social. Foram trabalhos para melhorar a qualidade desta casa. Fez-se uma cozinha nova, bem equipada, ampliação da sala de estar", explicou Jorge Almeida, vice-presidente do centro social.
A instituição tem 24 utentes na valência de lar de idosos, outros tantos com apoio domiciliário e sete em regime de centro de dia. Apenas 17 idosos beneficiam dos acordos com a Segurança Social. Chegar ao estado atual implicou muito esforço e um longo caminho se percorreu. "Tivemos três fases importantes. A primeira em 1991, com a obra inicial; em 2015 fez-se a zona dos quatros e esta terceira, que é o terceiro milagre. Ainda pode crescer mais porque existem necessidades, sobretudo em regime de lar de idosos", referiu Jorge Almeida.
Entre os veículos benzidos encontrava-se uma carrinha com rampa automática de acesso para facilitar a mobilidade a pessoas com dificuldades de locomoção. "Era uma necessidade da qual estávamos à espera há anos", admitiu o vice-presidente.
Texto e fotografia: Mensageiro de Bragança





